A recém-descoberta infestação foi apelidada de “Kneber botnet”, após o termo ter sido usado para invadir sistemas, conseguir credenciais de acesso a redes sociais, sites financeiros e serviços de e-mails. As informações servem para que os criminosos roubem informações corporativas ou governamentais, além de permitir a cópia da identidade virtual dos usuários.
Descobertas
A investigação conduzida em janeiro revelou um profundo comprometimento de cerca de 68 mil credenciais de acesso (logins e senhas) de sistemas de empresas particulares e do governo, além de serviços como Facebook, Yahoo, Hotmail, demais serviços de e-mail.
“Esse ataque em larga escala atingiu níveis epidêmicos”, disse o presidente da NetWitness, Amit Yoran. Proteções convencionais não conseguem identificar ameaças tão sofisticadas. Logo, as organizações só a perceberão quando o ambiente já estiver comprometido”, completou.
A maioria dos programas anti-vírus detectam o ZeuS como um simples cavalo-de-troia (Trojan), sem perceber que se trata de uma ameaça bem maior ao sistema, que exige um contra-ataque mais objetivo.
A NetWitness afirma que metade das máquina infectadas como Kneber também é vítima de um vírus chamado Waledac. A coexistência de ambos pode ajudar a facilitar a identificação.
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