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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Crianças que dormem pouco podem sofrer com aumento de peso

Cada hora de sono diminui mais de duas vezes os riscos de obesidade

Crianças que não tem tempo suficiente para dormir têm mais riscos de sofrer com problemas de excesso de peso, mesmo levando em conta um estilo de vida saudável, diz um estudo feito por cientistas da Nova Zelândia. Outros estudos já haviam mostrado alguma relação entre a má qualidade do sono e o aumento de peso, mas ainda não mostravam o resultado desse problema em crianças.

Participaram do estudo 244 crianças, que tiveram seu peso, índice de massa corpórea (IMC) e composição corporal medidas a cada seis meses, dos três aos setes anos de idade. A qualidade do sono e a prática de atividades físicas foram avaliadas por um monitor colocado em volta da cintura dos pequenos. Além disso, a dieta de cada uma das famílias dos participantes foi observada durante o estudo.

A pesquisa mostrou que crianças que dormem menos do que 11 horas têm maiores chances de ter um IMC alto aos sete anos, mesmo controlando outros fatores de risco, como sedentarismo e má alimentação. Cada hora a mais de sono reduz o IMC de crianças de três e cinco anos em 0,49 e diminui em 61% as chances de elas se tornarem obesas aos sete anos.

Os autores do estudo ainda não identificaram exatamente a relação entre as horas de sono e o peso das crianças, mas afirmam que os resultados são suficientes para que os pais se preocupem mais com a qualidade e a quantidade das horas de sono de seus filhos.

Transtorno bipolar

Além de problemas com o peso, a falta de sono para crianças pode desencadear uma série de outras complicações. Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, identificou que crianças com problemas de sono podem sofrer psicoses maníaco-depressivas, como é o caso do transtorno bipolar, na infância.

O estudo, feito com 300 crianças, identificou que o gene responsável por perturbações no sono - o "RORB" - possui quatro variantes que também estão relacionadas com variações abruptas de humor, o chamado bipolarismo.

Os pesquisadores sugerem que os genes do relógio biológico, principalmente o RORB, podem ser importantes em investigações envolvendo o transtorno bipolar, aumentando as chances de desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.

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