Defesa Civil adota medidas preventivas para período chuvoso em Maceió

Com o início da quadra chuvosa, período que engloba os meses de abril, maio, junho e julho, a Comissão de Defesa Civil de Maceió está tomando algumas medidas em áreas críticas da cidade para tentar minimizar os efeitos da chuva. De posse de um mapeamento dos pontos mais vulneráveis na capital alagoana, contido no Plano Municipal de Redução de Risco, o órgão tem realizado ações preventivas, como a colocação de lonas em locais onde há barreiras com risco de deslizamento.

“Esse trabalho paliativo é de suma importância, pois dá para evitar que algumas situações se agravem com a chegada do inverno. Estamos sempre atentos às indicações do radar meteorológico da Universidade Federal e, quando há qualquer alteração, começamos a mobilizar os órgãos competentes”, afirmou Paulo Noronha, coordenador do Centro de gerenciamento de emergência da Defesa Civil.

Ainda como medida preventiva, a Defesa Civil solicitou à Superintendência Limpeza Urbana de Maceió (Slum), a limpeza de alguns canais, a exemplo do Riacho do Silva. Segundo Noronha, a ação evita problema como o transbordamento, o que pode vir a causar sérios problemas à população.

“É preciso que se faça um trabalho conjunto, tanto antes de acontecer algo como depois de uma forte chuva, por exemplo. Quando recebemos alerta de chuva acionamos a Secretaria de Ação Social, a Slum e as Superintendências de Controle e Convívio Urbano e a Infraestrutura. Ficamos de sobreaviso com esses órgãos que chamamos de órgãos de primeira resposta”, colocou Noronha.

Segundo o Plano de Redução de Riscos, há sete complexos de risco em Maceió: Benedito Bentes, Tabuleiro, Chã da Jaqueira, Lagoa Mundaú, Baixo Reginaldo, Alto Reginaldo e Litoral Norte. O Baixo Reginaldo é a área mais crítica com 28 localidades e 269 setores de risco.

Núcleos comunitários

Há em Maceió, 23 Núcleos comunitários, que funcionam como “extensões” da Defesa Civil nos bairros. De acordo com Noronha, o trabalho realizado nas comunidades contribui para que o órgão possa saber de quem mora no local os reais problemas da população.

“Os representantes dos Núcleos têm todos os telefones dos órgãos competentes em caso de emergência. Eles comunicam sobre o que está ocorrendo e informam as carências das localidades. Eles funcionam também como multiplicadores de ensinamentos básicos, como a questão de não jogar lixo nos canais e coisas bem simples que podem ajudar a comunidade a não ter problemas quando as chuvas chegarem”, disse Noronha.

por- Alagoas em Tempo